domingo, 11 de setembro de 2011

FORMAÇÃO CONTINUADA



No Brasil, EAD  desponta  como estratégia  de  ensino que atenderá às enormes  dificuldades  enfrentadas de formação  profissional. É também uma  boa  ferramenta  para  garantir a  formação continuada do professor. A  sociedade  como um todo,  deve  participar  das discussões  que  envolvam esta  modalidade de ensino, questionando  principalmente  sua qualidade  e  capacidade  de  formar  profissionais  de  qualidade à  distância. O déficit   de  docente  é  grande. Na  verdade,  enfrentamos  a carência  de  formação  em  todas  as  áreas. Para  tanto, necessitamos encontrar novas alternativas para alcançar a massa de excluídos existente. Pesquisas demonstram que o ensino em EAD não é formação de menor qualidade, pois requer do educando tempo e dedicação em prol dos objetivos.

No entanto, penso ainda que, “plugar” um professor é uma  tarefa mais lenta, devido à sua versatilidade. É uma área profissional cuja carga de trabalho está diretamente relacionada às horas fora de sala de aula, havendo necessidade de preparar estas aulas para executá-las. É imensurável o que se tem que fazer para cumprir atividades rotineiras. Este professor, uma  vez  matriculado em um  curso de  EAD,  que requer  disciplina  e  postura de pesquisador em situação de aprendizagem, confronta com o modelo de educação  que assimilou em sua formação: o presencial  convencional.

Estou certa de que administrar o tempo com autonomia é uma necessidade real da modernidade, mas que levará tempo e mudanças estruturais de uma geração. Tempo que a vida moderna não tem, gerando um estresse enorme no profissional.

Provavelmente, em pouco tempo, se confirmará em mais um fator de doença do trabalho no mercado. É a sociedade formando profissionais plugados e estressados. Profª. Cecília