No Brasil, EAD desponta
como estratégia de ensino que atenderá às enormes dificuldades
enfrentadas de formação
profissional. É também uma
boa ferramenta para
garantir a formação continuada do
professor. A sociedade como um todo,
deve participar das discussões que
envolvam esta modalidade de
ensino, questionando principalmente sua qualidade
e capacidade de
formar profissionais de
qualidade à distância. O déficit de
docente é grande. Na
verdade, enfrentamos a carência
de formação em
todas as áreas. Para
tanto, necessitamos encontrar novas alternativas para alcançar a massa
de excluídos existente. Pesquisas demonstram que o ensino em EAD não é formação
de menor qualidade, pois requer do educando tempo e dedicação em prol dos
objetivos.
No entanto, penso ainda que,
“plugar” um professor é uma tarefa mais
lenta, devido à sua versatilidade. É uma área profissional cuja carga de
trabalho está diretamente relacionada às horas fora de sala de aula, havendo
necessidade de preparar estas aulas para executá-las. É imensurável o que se
tem que fazer para cumprir atividades rotineiras. Este professor, uma vez
matriculado em um curso de EAD,
que requer disciplina e
postura de pesquisador em situação de aprendizagem, confronta com o
modelo de educação que assimilou em sua
formação: o presencial convencional.
Estou certa de que
administrar o tempo com autonomia é uma necessidade real da modernidade, mas
que levará tempo e mudanças estruturais de uma geração. Tempo que a vida
moderna não tem, gerando um estresse enorme no profissional.
Provavelmente, em pouco
tempo, se confirmará em mais um fator de doença do trabalho no mercado. É a
sociedade formando profissionais plugados e estressados. Profª. Cecília